​É um estado no qual o indivíduo possui níveis de glucose no sangue fora do intervalo normal, mas não tão altos como os que se verificam num estado de diabetes diagnosticado. A maioria destes indivíduos desenvolverá diabetes tipo 2 nos próximos 10 anos após diagnóstico de uma pré-diabetes.

Existem 2 tipos de testes para saber se um indivíduo sofre de pré-diabetes: o teste de deteção de glucose em plasma realizado em jejum e a prova oral de tolerância à glucose. (POTG)

O diagnóstico da pré-diabetes permite a prevenção no desenvolvimento da diabetes tipo 2 , em cerca de 60%, através da dieta e exercício. A redução de peso e a prática regular de pelo menos 30 minutos de atividade física diária podem reduzir o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Todos os indivíduos que apresentem um aumento nos níveis de glucose no sangue e todos os que apresentem fatores de risco como sobrepeso, idade superior a 45 anos, hipertensão arterial, baixos níveis de colesterol HDL, história familiar de diabetes ou diabetes gestacional.

A pré-diabetes requer a perda de peso, aproximadamente 5-10% do peso corporal total, o que se consegue através de uma dieta e exercício físico moderado.

O tratamento da Diabetes tipo 2 inclui uma dieta saudável, a prática regular de exercício físico, e a perda de peso extra. Pode ainda suplementar-se com a toma hipoglucemiantes e/ou insulina.
A diabetes tipo 2 está frequentemente associada a um aumento dos triglicéridos e colesterol assim como da tensão arterial pelo que podem também ser administrados medicamentos para estas patologias.

A Diabetes Tipo 2 é uma condição genética ou pré-disposição que não se altera com o tratamento. Apesar de os níveis de açúcar se encontrarem normais, muito devido à toma da medicação, se esta for suprimida, estes níveis podem subir novamente. Níveis de açúcar controlados significam que o tratamento é efetivo.

Não, a toma de insulina não implica que se trate de um diabético tipo 1. O tipo de diabetes é determinado por fatores genéticos e não pelo tipo de terapia.

A ingestão de sal é geralmente excessiva e aumenta o risco de hipertensão arterial e de complicações da diabetes. Por isso é aconselhável reduzi-lo. Como? Evite alimentos ricos em sal (como enchidos, charcutaria, conservas, queijo curado e aperitivos salgados) e reduza no tempero, preferindo o uso de legumes, ervas aromáticas, especiarias e sumo de limão. Já agora, não leve o saleiro para a mesa.

Os frutos secos têm uma quantidade mais elevada de hidratos de carbono (açúcares) do que a fruta fresca. Por este motivo, reserve-os para um consumo moderado ocasional, e integrados numa refeição.

Não há vantagem em usar mel em vez de açúcar. O mel também tem uma elevada concentração de hidratos de carbono simples (açúcares), que aumentam da mesma forma os níveis de açúcar no sangue. E numa colher de mel ou de açúcar, a quantidade de açúcares e calorias é praticamente a mesma.

Não. Ambos têm praticamente a mesma quantidade de calorias e de hidratos de carbono simples (sacarose) e de absorção rápida.

Desaconselham-se os refrigerantes e ice tea açucarados, por conterem um teor elevado de hidratos de carbono simples (sacarose), que aumentam rapidamente os níveis de açúcar no sangue. Quando pretender um refrigerante, opte pelos não açucarados ou light. 

No entanto, em caso de hipoglicemia (nível de açúcar no sangue inferior a 70 mg/dL), os refrigerantes açucarados podem ser ingeridos, para normalizar rapidamente os níveis de açúcar no sangue (neste caso, não use os light).

Os adultos sem outras patologias para além da diabetes podem beber 2 cafés por dia. No entanto, se tem hipertensão arterial ou alteração do ritmo cardíaco (arritmia ou outras doenças), aconselhe-se com o seu médico ou nutricionista. Se pretender adoçar use adoçante.